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terça-feira, 26 de maio de 2015

BASE ALIADA DO GOVERNO DIZ QUE SÓ VOTA O REAJUSTE SE FOR DE 8,17%

Como novas categorias de servidores estaduais aderindo à greve dia após dia, a base aliada na Assembleia Legislativa do Paraná decidiu oficialmente que só aceita votar o reajuste do funcionalismo se ele for de 8,17%. A decisão será levada nesta terça-feira (26) ao governo, na tentativa de se chegar a um consenso em torno do tema. A expectativa é que o projeto da data-base seja encaminhado ao Legislativo na quarta-feira (27).

Desgastados com os seguidos projetos impopulares enviados pelo Executivo desde o fim do ano passado, os parlamentares governistas já ameaçavam, de forma isolada, não aprovar em plenário a ideia inicial de reposição de apenas 5% ao funcionalismo em duas parcelas. No momento, a base aliada do governador Beto Richa (PSDB) entende que não há clima para votar um reajuste abaixo da inflação.

Sob o risco de uma derrota iminente, o governo vinha tentando costurar há vários dias uma proposta que se encaixasse dentro das atuais possibilidades de caixa do estado. No início, alguns membros do Executivo chegaram a defender reajuste zero. Sob pressão, o Palácio Iguaçu aceitou pagar 5% divididos em duas vezes. Agora, porém, com toda a Assembleia ao lado dos servidores, terá de encontrar uma fórmula para garantir a reposição integral da inflação, de 8,17%.

Na manhã desta terça, os deputados da base aliada vão se reunir com o chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, para tentar fechar um acordo nesse sentido. Segundo o líder do governo na Assembleia, Luiz Claudio Romanelli (PMDB), é possível encontrar uma alternativa financeira para assegurar o reajuste integral aos servidores de uma forma que se encaixe na crise financeira enfrentada pelo estado neste ano. Uma das possibilidades seria parcelar a reposição salarial. “O parcelamento seria um caminho para os dois lados. E qualquer perda para os servidores poderia ser compensada em exercícios futuros”, afirmou o peemedebista. “É preciso encontrar uma alternativa para sair desse impasse. Acredito que estamos muito próximos de um entendimento.”

Assembleia sindical
Representante do Fórum das Entidades Sindicais do Paraná, Marlei Fernandes considerou importante a posição da bancada governista na Assembleia e voltou a afirmar que os servidores não aceitam qualquer proposta menor que os 8,17% − de preferência em parcela única.

Ela ressaltou, entretanto, que a categoria precisa de uma proposta formal para convocar uma ­assembleia. “Se propuserem um parcelamento, primeiro não podemos ter perdas salariais. Segundo, não pode ser a perder de vista ou simplesmente para quando o governo tiver condições de pagar, de forma ­genérica”, disse Marlei Fernandes. tanosite.com

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