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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

SUPERINTENDENTE DA DELEGACIA É MORTO POR BANDIDOS DURANTE ESCOLTA


O superintendente da Delegacia de Campo Largo, região metropolitana de Curitiba, Marcos Antônio Gogola, foi assassinado por bandidos na manhã desta quinta-feira (5). Ele conduzia um preso para um consultório odontológico quando for abordado por um grupo de homens armados e foi morto. Um homem acusado de envolvimento no crime foi preso.

Segundo a Polícia Civil, o superintendente estava junto com um agente de carceragem fazendo a escolta do preso quando cerca de quatro homens armados abordaram os policiais para uma ação conhecida como "arrebatamento" – quando o preso é resgatado por bandidos das mãos da polícia.

No local, houve troca de tiros e o superintendente foi baleado na cabeça. O agente de carceragem Marcos Vieira Nihues também foi baleado e levado para o Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo. No início da tarde, ele estava lúcido em um quarto do hospital. O estado de saúde dele é considerado estável pela equipe médica.

Os bandidos conseguiram fugir do local com o preso. Os policiais civis de Campo Largo prenderam um homem suspeito de participar da ação, mas seguem em busca do grupo e do preso levado das mãos da polícia. Outros dois suspeitos chegaram a ser encaminhados para a delegacia mas não foi comprovada participação deles no crime.

De acordo com o Sindicato das Classes dos Policiais Civis do Paraná (Sinclapol), o corpo do superintendente deve ser velado ainda nesta quinta-feira, em uma das capelas do Cemitério Água Verde. Na sexta-feira (5) deve ocorrer o enterro no mesmo cemitério. Uma missa será celebrada em homenagem a Gogola.

Paralisação - por causa da morte do superintendente de Campo Largo e do ferimento causado ao agente carcerário, o Sinclapol convocou os policiais civis para uma paralisação de 24 horas em todas as unidades da Polícia Civil do Paraná. O protesto ocorrerá por causa do risco que os policiais correm na profissão, pois, segundo o sindicato, eles deixam de cuidar de investigações para dar atenção a presos, em virtude da superlotação carcerária e da falta de profissionais.

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